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Fonte Coluna do Flamengo:
Luiz Antônio é um dos últimos jogadores revelados no Flamengo que tiveram oportunidades na equipe principal. Alçado aos profissionais em 2011, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Dois anos depois, se sagrou campeão da Copa do Brasil, dando passe para o gol do título, marcado por Hernane. No entanto, o início da trajetória vitoriosa se transformou em uma batalha judicial.
No início de 2014, Luiz Antônio entrou na justiça contra o clube, alegando débitos trabalhistas não pagos pelo Mais Querido. A situação se alongou durante dois meses, até que o volante suspendeu a ação e foi reintegrado. Porém, o futebol não foi mais o mesmo.
Em 2016, iniciou a temporada emprestado ao Sport. Passou ainda pelo Bahia, antes de ser novamente cedido à Chapecoense, neste ano. Com contrato até o final desta temporada, Luiz Antônio recusou a proposta de renovação proposta pelo rubro-negro, até o final de 2018. Não deixou claro os motivos, mas, ao que tudo indica, o acerto não aconteceu por ordem financeira.
“Tive a opção, com o Rodrigo Caetano, de renovar o contrato até 2018, mas, a parte que poderia me ajudar não foi a que eu queria e acabou não tendo acordo. Acreditei no meu futebol, acreditei em mim, porque no final do ano acaba o contrato (com o Flamengo), eu fico livre e depende de mim, este ano, para ter uma parte financeira melhor, ou jogar em um clube do mesmo nível do Flamengo”, afirmou o volante em entrevista aos canais Fox Sports.
Criado no Flamengo, o jogador, atualmente com 26 anos, conhece todo o processo de um jogador oriundo do clube, conseguir um espaço no time titular. Contudo, admite que o lema “craque o Flamengo faz em casa”, normalmente não é bem aproveitado.
“Depende do elenco, depende de muitas coisas. Flamengo tem isso de “craque faz em casa”, mas, tirando o Vinicius Júnior, que foi o último a ser vendido e que está sendo aproveitado agora, tem poucos que são aproveitados. Emprestam muito, porque acham que não tem certa experiência e as vezes não dão o tempo devido ao jogador. Mas, é filosofia do Flamengo. O que resta é esperar que outros jogadores da base tenham chances”, desabafou.
Neste Campeonato Brasileiro, crias da Gávea estão tendo destaque. Além do volante, o zagueiro Marllon (Ponte Preta) e Camacho (Corinthians) tem conseguido mostrar seus valores, algo diferente dos períodos de Flamengo.
“A gente nunca sabe o que se passa pela cabeça dos dirigentes do clube em relação aos jogadores da base. Acho que tem que dar mais oportunidades, mais espaço, e deixar de ver um pouco para fora e ver mais para dentro da base, porque tem jogadores de excelente potencial”, finalizou.
Em cinco temporadas, Luiz Antônio vestiu o manto sagrado 168 vezes, marcando oito gols e distribuindo sete assistências.
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