Rueda indica ritmo a Thiago ou Muralha: "É preciso continuidade"

Na véspera do duelo com a Chape pela Sul-Americana, treinador afirma que necessita escolher entre um dos dois de olho na decisão da Copa do Brasil

(Foto: Cahê Mota/GloboEsporte.com)

Fonte Globo Esporte:
O mistério continua, mas Reinaldo Rueda deixou claro: não vai esperar até a semana da partida para definir quem será o goleiro titular do Flamengo na finalíssima da Copa do Brasil. Em Chapecó para reencontro com a Chape pelas oitavas da Sul-Americanas, o colombiano tem Diego Alves à disposição, mas indica que a necessidade de dar ritmo de jogo visando o encontro com o Cruzeiro dia 27 pesa para um veredito entre Thiago e Muralha.


- Não é uma questão só para torcida, mas para mim também. No futebol, é preciso continuidade e para goleiro é mais difícil. Temos essa decisão para tomar. Thiago e Muralha passaram por momentos dificeis, e a tendência é que nestas semanas um assuma. Os jogadores que hoje odiamos, amanhã abraçamos. O goleiro que hoje é criticado, amanhã pode pegar um pênalti.

Rueda expôs que pontos observará para escolher entre Thiago e Muralha. E diz que conversa com seus comandados da importância de se adaptar às necessidades da equipe, como na saída de bola dos goleiros, por exemplo.


- Eu sou o responsável de toda a decisão técnica e vou estar observando o comportamento deles no trabalho espefício e coletivo. é uma das situações que são importantes para que haja essa afinidade e essa noção de equipe. Thiago, você é o primeiro atacante e é o meia ofensivo quando tem a bola, pela distribuição que você dá. Natuaralmente sua posição primária é agarrar e dar segurança ao time.


Finalistas da última Copa Sul-Americana, Chapecoense e Atlético Nacional, infelizmente por causa do trágico acidente aéreo ocorrido no ano passado, só se encontraram em campo na atual temporada, quando decidiram a Recopa.


Deu Nacional, e o comandante do time colombiano era Reinaldo Rueda. Hoje do Flamengo e na véspera de rever a Chape, o técnico mostra respeito pela adversária, principalmente com base na vitória por 2 a 1 dos catarinenses no primeiro jogo da final da Recopa, em Chapecó.


- A experiência que vivi aqui pela Recopa foi de um jogo muito intenso, com agressividade ofensiva. Enfrentar Fla tem um plus. Temos que valorizar o rival fazer um jogo com muita intensidade para conquistar o que queremos. Essa é uma Copa que queremos muito, e a Chapecoense é a atual campeã - afirmou.


Confira outros tópicos da entrevista de Rueda:


Dor pelo acidente aéreo
Foi um acontecimento que marcou a todos nós. Vir a Chapeco terá sempre essa recordação de algo que não queria viver. Pelo Atlético Nacional, tínhamos viajado umas seis vezes com essa mesma tripulação, neste mesmo avião. Parecia mentira.


Tudo que significa para comunidade de Chapecó, as famílias, todos nós. Foi um golpe muito duro; Vinha acompanhando todo crescimento da Chape e nos afetou não somente como equipe, mas nas horas seguintes de treinamento.


Atual momento da Chapecoense
Esses jogos não são fáceis, mesmo com tudo que aconteceu com a Chapecoense ontem (queda de Eutropio). A Chape mudou muito do time de Caio Jr, depois para Mancini e o time atual, a partida contra o Cruzeiro (no domingo passado, perdeu por 2 a 1). É forte fisicamente.


Importância da Sul-Americana
A Copa Sul-Americana dá vaga para Libertadores e tem um grande significado a nível continental.


Estágio de performance do elenco rubro-negro
Uns subiram, outros ainda precisam melhorar. Mas estamos fazendo o melhor para o Flamengo. Estamos fazendo treinamentos para que todos cheguem ao nível competitivo em igualdade.


Aversão a muitas mudanças nos times que dirige
Não gosto de mudar, trato para que sempre jogue o mesmo time, mas o Brasil é diferente pela distância, pela velocidade. Queremos uma escalação que vá bem, que conquista resultado, e que dê alegrias para a torcida.


Dê uma olhada também no que disse Berrío:

"Fazer história"

Tomamos a Copa Sul-Americana como grande responsabilidade e objetivo. É um torneio internacional e queremos fazer história

Recordação triste do acidente

O pensamento é de que há quase um ano poderia vir aqui jogar uma final. Vou dar máximo para mostrar o que não foi possível.

Sequência

Com Ze Ricardo, tive lesões que me impediram de jogar como gostaria. Agora, estou bem e me esforço, estou 100%. Não é fácil adaptar-se a uma troca de futebol, como vir para o Brasil, pela velocidade do jogo. Tenho continuidade agora.

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