Ele teve uma visão egoísta, de quem gosta de ser o centro das atenções.
Foto: Marcelo Cortes / Flamengo |
Fonte: GE (Por Casagrande)
Por que Gabriel Barbosa não bateu o pênalti decisivo que poderia manter o Flamengo na disputa do título da Supercopa do Brasil?
Vou dar a minha opinião pelo que percebo e por falas das pessoas envolvidas.
Todos jogadores de Flamengo e Atlético-MG bateram os seus pênaltis. Muitos fizeram, outros perderam, os goleiros também defenderam alguns e o jogo não se definiu.
Pois bem, a disputa foi tão longe que foi preciso repetir os jogadores que bateram os pênaltis. O Atlético-MG, de cara, colocou o seu grande jogador e principal batedor de pênaltis. Hulk foi lá e converteu, dando vantagem para seu time.
Na vez do Flamengo, que precisava fazer para forçar que os pênaltis continuassem a ser batidos, surpreendentemente não foi para a bola o seu grande jogador e principal batedor de pênaltis, que tem 100% de aproveitamento. Por quê?
Bom, o Diego disse na sua entrevista que era coisa do Gabriel.
Só que o "Gabi" não tem nenhuma explicação para dar e está usando seu deboche para ridicularizar a competição e os críticos.
Não acho que ele "pipocou", porque o Gabriel já demonstrou cem vezes que não é jogador pipoqueiro. Só que ele é super vaidoso, egoísta, e gosta o tempo todo de ser o centro das atenções.
Falou-se também que ele queria bater um pênalti decisivo, mas a visão dele de decisivo é só bater o pênalti do título e ir para a torcida, fazer a sua comemoração habitual e toda a imprensa dizer que mais uma vez ele deu o título para o Flamengo.
Uma visão egoísta, porque ele deveria pensar no coletivo e bater o pênalti para seu time continuar na disputa. O Vitinho não tem nada a ver com a história, e foi até corajoso de ir bater um pênalti no lugar de quem deveria.
Eu sou fã do futebol do Gabriel, e acho injusto ele não ter uma sequência de jogos como titular na seleção brasileira, jogando os 90 minutos. Ele é o jogador brasileiro entre todos, inclusive os que jogam na Europa, que fez mais gols nos últimos quatro anos.
Desde a época do Santos ele já vinha sendo artilheiro do Brasileiro e da Copa do Brasil.
Teve o ano de 2019 espetacular, como todo o time do Flamengo, mas ele decidiu a Libertadores no final da partida, fazendo os dois gols da virada contra o River Plate.
Nessa final da Supercopa ele foi narcisista, como escreveu o jornalista Luís Augusto Simon (o Menon), e só pensou na sua própria glória. Isso o afasta ainda mais das chances que acho que ele deveria ter no time do Tite.
Para o Gabriel, só é inteligente quem elogia e concorda com ele, mas quem o crítica ganha respostas nas redes sociais.
Gabriel errou, não merece ser crucificado, mas precisa refletir sobre ser menos egoísta.
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