Paulo Sousa durante treino do Flamengo desta sexta-feira — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo |
Fonte: GE
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Neste domingo, o Flamengo enfrenta o Vasco, no estádio Nilton Santos, e o técnico Paulo Sousa terá mais uma boa oportunidade de seguir suas observações neste início de trabalho. Até agora, nos oito jogos em que comandou o time, escalou oito formações diferentes e cumpriu a promessa que fez quando chegou.
O português e sua comissão usam este início de temporada para preparar o time para jogar em diferentes sistemas, avaliar os jogadores, dar minutos, testá-los em diferentes funções.
A avaliação interna realizada no Ninho do Urubu dá conta que houve evolução tática e física. O feedback é sempre dado aos atletas, seja nas reuniões antes dos treinos realizadas no auditório ou em conversas particulares, com auxílio do tablet. O papo olho no olho também é muito utilizado por Paulo Sousa para detalhar suas ideias táticas.
O técnico, ao menos por enquanto, cumpriu também o que costuma dizer em suas entrevistas sobre não ter 11 titulares. O que pode soar estranho para a cultura brasileira de futebol não é novidade para o treinador português, que desenvolveu sua filosofia desde que começou como jogador, nas categorias de base do Benfica, e consolidou após sua ida para a beira do campo.
Nos tempos de atleta de destaque na Europa, tentou absorver dos treinadores o que considerava mais relevante, como a necessidade de coerência nas decisões. Sua grande referência, além de Guardiola, é a escola holandesa de futebol.
Nestas oito partidas no comando do Flamengo, são cinco vitórias, dois empates e uma derrota.
Nos dez jogos que o Flamengo disputou na temporada, uma única vez a escalação foi repetida, nas duas primeiras rodadas dos Carioca, justamente quando Fábio Matias ainda era o comandante. Portanto, a única formação que entrou em campo mais de uma vez foi: Matheus Cunha, Wesley, Noga, Cleiton, e Marcos Paulo; Igor Jesus, Yuri de Oliveira, Matheus França, Lázaro, André e Thiaguinho.
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